Afro Samurai


Ano:2007
Diretor:Fuminori Kizaki
Estúdio:Gonzo
País:Japão
Episódios:5
Duração:22 min
Gênero:Drama / Ação
Baseado numa série de doujinshis publicados na revista NOU NOU HAU em 1999 e criado por Takashi Okazaki. Afro Samurai é uma série para a TV de cinco episódios desenvolvidos pelo badalado estúdio GONZO (fonte de grandes animes como Chrono Crusade, Full Metal Panic, Saikano e outros), com a direção de Fuminori Kizaki e co-produzido por Samuel L. Jackson (ele mesmo, do Pulp Fiction) que também dublou o personagem principal. Na parte musical ficou com o produtor rapper RZA membro do Wu-Tang Clan. Afro estreou primeiro nos Estados Unidos pela Spike TV, em janeiro de 2007, depois em março de 2007 no Japão, pela Fuji Television e no Reino Unido pelo Adult Swim e por fim, em agosto do mesmo ano, na Austrália pela MTV.

Apesar de apenas cinco episódios com média de 22 minutos de duração por episódio, Afro Samurai é um recorde para os estúdios GONZO. Essa animação custou em torno de um milhão de dólares por episódio, se tornando o anime mais caro do estúdio. Por trás desse ambicioso projeto, existem planos de levar Afro Samurai para os games pela Namco-Bandai e também para os cinemas, onde o próprio Samuel L. Jackson interpretaria o protagonista Afro, além de 
co-produzir o filme.

A trama gira em torno de Afro, herói que dá nome à série e das bandanas, Um e Dois. Ainda quando pequeno, Afro vê seu pai, Rokutaro, dono da bandana Número Um ser desafiado por Justice, portador da bandana de Número Dois. Após a batalha (fantástica por sinal), Rokutaro é morto e a sua bandana é tomada. Afro presencia a morte do pai e jura vingança.

No anime, a lenda das bandanas diz que existem duas, Número Um e Número Dois. O Número Um terá o poder de dominar o mundo como um deus, porém o Número Um só pode ser desafiado pelo Número Dois, já esse pode ser desafiado por qualquer pessoa.







A história se passa numa espécie de Japão feudal, mas com vários apetrechos tecnológicos, tais como lasers, bazucas, celulares, cyborgs, câmeras e outras coisas.

No desenrolar dos episódios, Afro vai fazendo seu caminho até o Número Um e enfrentando inimigos que querem a sua bandana, e assim se tornarem o Número Dois. O herói conta com a companhia de seu ”amigo“ Ninja Ninja que é uma espécie de conselheiro. Enquanto, o primeiro é totalmente sanguinário, que quase não fala e totalmente frio, Ninja Ninja é um falastrão (até de mais), medroso e que só assiste tudo o que acontece ao herói. O companheiro de Afro, fala como se fosse do gueto americano, com gírias e sotaque. Um bom trabalho feito por Samuel L. Jackson, que dubla os dois personagens na série.

Há outros personagens importantes e pontos da história, mas se comentar aqui, corre o risco de virar ”spoiler“.

Na parte técnica, a animação faz jus aos 5 milhões de dólares investidos. Apesar de ter um jeitão todo americano a arte é japonesa, com lindos traços e visual. As lutas são simplesmente fantásticas, com uma ação de primeira. Particularmente, a penúltima luta de Afro na série é uma das melhores dos últimos tempos. Parece que tudo se encaixa direitinho; respiração dos personagens, física, dublagem, arte, etc.

Na trilha sonora, o Rap é o ritmo de abertura e boa trilha durante os episódios.

O anime é ação pura, com doses de drama e humor, recheado de sangue, muito sangue. Com muita violência, cabeças cortadas, braços e pernas.




No final a última luta decepciona um pouco (também, parece que tudo foi gasto na luta anterior hehe), e a série acaba meio em aberto, pedindo uma continuação.

Enfim, Afro Samurai apesar de um enredo simples, se destaca por trazer um protagonista negro, o que é uma novidade para os animes, ótimas batalhas e uma arte fora de série.

Mais um ponto para o estúdio GONZO.


Fonte: animehaus

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