Fate Stay Night


Na cidade japonesa Fuyuki acontece uma guerra chamada Seihai Sensou, na qual sete magos, que possuem a habilidade de invocar os seus servos(que possuem almas que viveram no passado como heróis), batalham entre si pelo Cálice Sagrado, um artefato que possui poderes para realizar qualquer desejo do mago e do servo que o conseguirem.
A história começa quando um rapaz chamado Emiya Shirou por acaso vê a luta entre dois servos, Archer e Lancer. Como a guerra é um segredo, Lancer o fere mortalmente. Mas uma aluna de sua escola, Tohsaka Rin,(a mestra de Archer) o salva. Lancer o persegue e o ataca novamente, e no momento crítico, Shirou acaba invocando Saber, seu novo servo.

Excel Saga


Alternativos:Quack Experimental Anime Excel Saga, Heppoko Jikken Animêshon Excel Saga
Ano:1999
Diretor:Shinichi Watanabe
Estúdio:J.C. Staff
País:Japão
Episódios:26
Duração:30 min
Gênero:Comédia / Sci-Fi / Shounen






Se existisse um prêmio para o anime mais descabeçado e insano de todos os tempos, Excel Saga provavelmente seria o vencedor, léguas à frente do segundo colocado (se bem que FLCL também é páreo duro!). Produzida pela Victor Entertainment nos anos de 1999 e 2000, Excel Saga é uma série cuja insanidade começou já nos bastidores. A animação ficou à cargo dos loucos da J.C. STAFF (leia-se Karekano... precisa dizer mais?). Direção? Cortesia do "cabeça de quiosque" Watanabe Shinichi, com direito a participação especialíssima na série (veja adiante! ^_^ ). Para completar, ninguém menos do que Koshi Rikudo, criador do bem-sucedido mangá que deu origem a este anime e que tem, pasmem, um papel fundamental dentro da série!

Para não perdermos tempo, à história! ^_^ A Organização Across, liderada pelo enigmático Il Palazzo, busca eliminar toda e qualquer forma de podridão existente na Terra. Desde músicas ridículas atémangás de qualidade duvidosa, tudo o que for considerado lixo ante os olhos da Across deve ser sumariamente eliminado, assim como seus criadores. Sobrando um tempinho, o domínio do mundo não deve ser descartado. ^_^ Para realizar tais ações, entram em ação as agentes especiais Excel e Hyatt.

Apaixonada por Il Palazzo, inteiramente fiel à Across e completamente imbecil, Excel é uma metralhadora ambulante quando abre a boca, e geralmente não fala absolutamente nada que preste. Não é à toa que Il Palazzo não suporta sua presença... se dependesse apenas dele, uma boa Excel seria uma Excel morta! ^_^ Para contrabalançar este excesso de energia idiota chamado Excel, temos Hyatt, uma bela e inteligente moça de cabelos negros que veio do espaço (!). Pálida como a morte e com anemia crônica, Hyatt possui um fiapo de voz e invariavelmente tem ataques violentos de tuberculose (!!), com direito a vômitos de sangue e perda de consciência (!!!). Esta dupla dinâmica constitui toda a força de ataque da Across... realmente assustadora! ^_^

Para combater a Across, surge a Agência para Garantia da Segurança. Liderada pelo esquisito Kababu e contando com um time de agentes constrangedores, esta organização é um exemplo de ineficiência absoluta, nos mesmos moldes da Across.

E o futuro da Terra está nas mãos destas duas organizações... ^_^" 







Levando-se em conta apenas o que foi dito acima, Excel Saga dá a impressão de ser apenas mais um entre tantos animes engraçadinhos que aparecem a todo momento. Mas são vários os detalhes que tornam esta série muito, muito especial. Para começar, um conjunto de personagens excepcionais. Além dos principais já citados, temos:

- Menchi, um cachorro com cara de gato e que tem um latido mais parecido com um miado (será um cachorro, mesmo? ^^ ). Menchi tem ataques de pânico a todo momento, pois é sempre a primeira opção no cardápio de Excel, caso a comida acabe! 

- Pedro, um imigrante latino que mora e trabalha no Japão. Com um sotaque engraçadíssimo, Pedro é um verdadeiro para-raios de desgraceiras... se alguma coisa tiver a mínima chance de dar errado com ele, pode ter certeza que vai dar! ^_^ Impossível segurar o riso com seu desesperado grito "Nooooooo!!" ^__^

- Grande Vontade do Imenso Universo (!), uma entidade feminina em forma de microgaláxia (!!), bem chegada em sexo (!!!) e com a capacidade de ressuscitar as pessoas (!!!!).

- Nabeshin, um cara de cabelo afro com pinta de herói, surge do nada em todos os episódios e acaba salvando a pátria em vários momentos. Para quem não conseguiu descobrir em quem Nabeshin foi inspirado, uma dica... wataNABE SHINichi. ^_^

- Puchus, invasores fofíssimos que vêm de Marte... em sua forma "lindinha", falam apenas "puchu, puchu" e conquistam o coração de todos (hehehe, hora de detonar Pokémon!). Mas basta tomarem uma pancada na cabeça para mostrarem sua verdadeira e horrenda face! ^_^

- Koshi Rikudo, autor do mangá Excel Saga, que participa do início de todos os episódios. Nestes momentos, Koshi Rikudo dá o aval para que cada episódio se desenrole num estilo específico: shoujo, "dating games", drama social, filmes de terror, animes de esporte. Variedade é o que não falta!

Mas é na paródia insana que Excel Saga realmente arrebenta! Além do humor visual, repleto de gags deliciosas, no estilo típico das animações da J.C. STAFF (os zumbis vomitadores são demais!), Excel Saga detona com praticamente tudo o que faz sucesso no mundo do entretenimento: Pokémon, Guerra nas Estrelas, Dragon Ball Z, Homem da Máscara de Ferro, Rocky, Titanic, Matrix, Galaxy Express 999, Forrest Gump, Simpsons, Nausicaa, Hokuto no Ken, doujinshi, sentais... é de matar de rir! Nem mesmo a produção de animes é poupada, com gozações em cima das constantes quedas nas verbas e capítulos retrospectivos.

Os pontos negativos em relação a Excel Saga são poucos. Um deles diz respeito à dublagem da própria Excel... um trabalho excelente de Mitsushi Kotono, mas que cansa a cabeça de vez em quando, tamanha a quantidade de palavras estridentes vomitadas por Excel! ^_^ O ponto mais desagradável da série diz respeito a algumas piadas de mau gosto, especialmente nos capítulos finais, com um certo exagero no uso de "fan-service" e situações constrangedoras.




Excel Saga talvez não agrade a todo mundo, devido a sua natureza absolutamente anárquica, mas é inegavelmente um dos melhores animes cômicos produzidos até hoje. Para quem conseguir entrar no espírito insano da série, é diversão mais do que garantida!


Fonte:animehaus

Ergo Proxy









Ano:2006
Diretor:Shukou Murase
Estúdio:Manglobe Inc.
País:Japão
Episódios:23
Duração:30 min
Gênero:Aventura / Drama / Sci-Fi


Manglobe. Guardem bem este nome, pois ele certamente começará a ser citado com cada vez mais freqüência entre os grandes estúdios de animação japoneses. Por sinal, os estúdios famosos como Madhouse, Gonzo e Bones podem colocar as barbas de môlho, porque o Manglobe, com apenas duas obras no currículo, já mostrou que não veio para brincar. É verdade que o Manglobe já começou grande, com um capital de giro considerável e contando com dois experientes profissionais em seu comando, Shinichiro Kobayashi e Takashi Kochiyama, ambos egressos da tradicional e poderosa Sunrise.

Samurai Champloo, sua primeira obra, contou com a presença de ninguém menos que Shinichiro Watanabe (Cowboy Bebop) na direção, e a qualidade e ousadia presentes em todos os aspectos desta série impressionaram aos anime-maníacos. Com isto, a curiosidade para ver como seria a obra seguinte do Manglobe aumentava a cada dia, e os profissionais do estúdio teriam que suar para criar algo que não fizesse feio frente ao sensacional Samurai Champloo.

Valeu a espera. Ergo Proxy é um anime de altíssimo nível, com uma temática ambiciosa e complexa apresentada de forma adulta sem ser exageradamente cerebral. Mas não se poderia esperar algo diferente de uma equipe classe A como esta, a começar pelo diretor Shukou Murase, famoso pelos excelentes desenhos de personagens em obras como Gundam Wing e Gasaraki, mas que mostrou ser também um diretor de mão cheia em sua obra de estréia nesta função, Witch Hunter Robin. Por sinal, Ergo Proxy possui o mesmo estilo sombrio e angular de WHR, e é provável que outras obras futuramente dirigidas por Murase sigam a mesma linha, o que seria algo muito bem-vindo. Com outros feras como o compositor Yoshihiko Ike (KARAS, Dead Leaves), o desenhista de personagens Naoyuki Onda (Ai no Kusabi, Gantz) e o diretor de arte Takashi Aoi (Najica), pelo menos na parte técnica o sucesso estaria garantido.

Mas técnica não é tudo sem o auxílio de uma grande história, e aqui merece destaque o fantástico trabalho de Dai Sato (Samurai Champloo, Wolf's Rain) e sua equipe, que criaram um roteiro complexo e cativante, no qual referências filosóficas e psicológicas são utilizadas a todo momento sem que a narrativa perca o ritmo ou se torne maçante.

Numa arrepiante seqüência inicial, uma entidade semelhante a um demônio, com extrema agilidade e força, escapa durante uma experiência em um laboratório. Uma voz comenta sobre planos malignos do criador, punição a certas pessoas por algo que fizeram e uma certa voz do despertar que é ouvida... palavras aparentemente sem sentido mas que se encaixarão bem no enredo ao longo da história.

Estamos em Romdeau City, o último paraíso existente no planeta, um reduto de civilização num mundo com o meio-ambiente arrasado. Um lugar bonito, onde tudo funciona como um relógio, mas monótono, sem alegria ou emoção. Neste ambiente os humanos são educados desde cedo para se tornarem bons cidadãos, obedientes e comportados, sempre comprando coisas e com os sentimentos reprimidos e constantemente monitorados por um sistema central e automatizado, o qual mantém a existência humana viável dentro de Romdeau.

Os seres humanos são acompanhados por autoraves, andróides programados para se adequarem à mentalidade e necessidade de seu mestre. O surgimento de um vírus de computador chamado Cogito causa uma tremenda comoção na cidade, fazendo com que os autoraves por ele infectados despertem, ganhem consciência e não dependam mais de controle humano. Cidadãos começam a ser assassinados pelas máquinas, e a Inspetora Real Mayer fica encarregada da investigação destes casos.

Filha da elite de Romdeau, Real sempre se sentiu deslocada neste ambiente, como se sentisse, lá no fundo, que algo não estava bem. Ao lado de seu autorave particular, Iggy, Real começa a conhecer um pouco mais sobre a verdadeira face da existência humana em Romdeau, a manipulação de informações, e o surgimento de um imigrante chamado Vincent Law pode mudar não apenas a vida de Real, mas do planeta como um todo. Vincent é uma pessoa apagada que precisa se tornar um bom cidadão, se socializar, o que se torna mais grave em função de seu status de imigrante, classe discriminada e considerada inferior dentro de Romdeau.









É complicado não falar demais sobre o enredo de uma obra tão intrigante mas, para fazer o barco andar, basta dizer que Real vê uma mensagem em seu banheiro, "Despertar", e logo depois é atacada por um monstro gigantesco, assustador, que arrebenta o teto de sua casa e chora ao vê-la. O surgimento de outra entidade igualmente impressionante, o embate entre ambas, tudo isto causa tamanha choque em Real que ela acaba perdendo a consciência. Teria sido verdade tudo aquilo que ocorreu, ou a mente de Real estaria criando coisas que, na verdade, nunca aconteceram? E o que seria, afinal, a verdade neste ambiente tão cheios de desinformações e dissimulações como o existente em Romdeau?

Não dá para falar de Ergo Proxy sem comentar sobre as músicas, desde o excelente tema de abertura "Kiri" (Monoral), passando pela ótima trilha sonora ambiental eletrônica e repleta de ruídos até chegar em uma das músicas mais fodásticas já escritas pelo Radiohead, "Paranoid Android". Só a presença desta música já é um problema para que eu seja o mais isento possível na hora de analisar Ergo Proxy, mas sou um cara experiente, sensato e sei que vou conseguir... será?

Tecnicamente o Manglobe é irrepreensível. Apesar de alguns cenários serem, às vezes, escuros em demasia, o que dificulta a visualização do que ocorre nas cenas, no geral o trabalho é de encher os olhos, com uma animação que chega a doer de tão fluida e um ambiente sombrio, gélido e de desolação. Mesmo a falsa beleza artificial de Romdeau deixa transparecer um quê de tristeza e melancolia, como se fosse apenas uma pálida lembrança da verdadeira beleza natural existente anos antes. O desenho de personagens é um show à parte, com personagens muito expressivos, especialmente Real Mayer, cada um bem diferente do outro e com características físicas que combinam muito bem com a psicologia de cada um. Merece destaque a criatividade e estilo usados no visual dos Proxys, os tais monstros, cujos detalhes são basicamente feitos à base de contrastes entre tons claros e escuros, luzes e sombras. E, assim como o Bones fez em Kurau - Phantom Memory, a equipe de arte do Manglobe criou uma idéia de futuro muito interessante, no qual é nítida a evolução tecnológica de Romdeau sem que, com isto, pareça algo extremamente distante de nossa realidade atual. Vale lembrar que Ergo Proxy, assim como Texhnolyze, possui algumas cenas muito violentas, e talvez algumas pessoas mais sensíveis a este tipo de coisa possam se impressionar um pouco.

Os personagens são todos muito bons. Real Mayer veste desde cedo a máscara de uma pessoa durona e insensível mas, inconscientemente, bem lá no fundo, existe um quê de bondade e alegria prestes a despertar, como os autoraves. E é sempre bom vermos uma série com uma personagem feminina tão forte. Vincent Law começa como alguém moleirão e chato, parecendo até um projeto de Shinji Ikari, mas logo sua complexa personalidade (e põe complexa nisto) começa a dar as caras, e é impossível não se fascinar com o desenrolar de sua história. Temos ainda Pino, uma autorave infectada pelo Cogito que sempre se veste de coelho e se comporta com uma perfeita menininha, ainda que certas dúvidas e atitudes que tem mostram claramente a sua natureza cibernética. E, no campo dos autoraves, não dá para deixar de mencionar o auxiliar de Real, Iggy, um cara tão gente boa e cuja dedicação à garota é tão marcante que chega a nos emocionar para valer. Confesso que o personagem Raul Creed, Diretor-Geral de Romdeau e subordinado ao Entourage (grupo de sábios), não me convenceu muito, e suas motivações pareceram levemente forçadas e, até certo ponto, implausíveis. E temos ainda Daedalus Yumeno, jovem médico que é um verdadeiro prodígio na área da genética e que nutre por Real, desde a infância, um amor não correspondido. 

Mas é a história o grande trunfo de Ergo Proxy. Sem abusar do falatório tão comum a tantas séries que utilizam informações filosóficas em seu enredo e, claro, sem diluir o conteúdo de modo a tornar tudo mais palatável ao grande público, Ergo Proxy consegue levantar questões interessantes e manter a narrativa como um todo ainda muito interessante. A necessidade de se ter uma "raison d'être", ou razão de ser, e de ser reconhecido por outras pessoas para que sua existência seja legitimada. O que seriam as memórias e lembranças? O despertar da consciência? E toda a questão do "penso, logo existo" que, aqui, toma um rumo semelhante ao utilizado em Ghost in the Shell... até que ponto a consciência das máquinas deve ser considerada como algo à parte, quando comparadas aos humanos, especialmente numa sociedade em que ambos são praticamente produzidos da mesma forma, em série? A questão da clonagem é tratada com muita propriedade nesta série que, apesar de alguns momentos "monstro do dia", mantém o tom sério e a temática complexa inalterados quase ao longo de toda a narrativa.

É uma pena que os três episódios finais tenham ficado tão corridos e sem nexo em algumas partes, como se a equipe de produção tivesse que suar a camisa para condensar informações de 6 ou mais episódios em apenas 3. O resultado final não ficou ruim, mas daria para ter terminado tudo de forma mais tranqüila e coerente. E não sei quanto aos demais fãs das série mas o episódio do Quiz, apesar de engraçado, ficou muito despropositado no meio do anime. O episódio 19, por exemplo, que critica a Disney de forma nada sutil, abusa do humor mas não pareceu deslocado do conjunto da série, ao contrário deste episódio do Quiz.




Mas tudo bem, cair matando em cima deste anime apenas por estas bobeirinhas não seria justo. Sombria, melancólica, complexa e violenta, Ergo Proxy é uma excelente série que pega firme em temas pesados e, mais uma vez, comprova que os animes têm muito mais a oferecer aos fãs do que apenas pancadaria descerebrada e romances melosos. Nada de errado com isto, concordo, mas um pouquinho de substância para estimular e dar nós no cérebro cai muito bem de vez em quando.


Fonte: animehaus

Elfen Lied


Ano:2004
Diretor:Mamoru Kanbe
Estúdio:GENCO / VAP / ARMS
País:Japão
Episódios:13
Duração:25 min
Gênero:Drama / Terror / Violência









Ano após ano, os fãs de animação são contemplados com inúmeras obras memoráveis. E, embora sejamos brindados com uma enxurrada de coisas interessantes, sempre é possível eleger uma, que se ergueu, ainda que apenas um degrau, acima das demais. Em 95, tivemos o poderoso Evangelion da Gainax. Em 97, o aclamado Berserk, animação baseada em um dos mangasde maior sucesso da história. Em 2000, o magnífico BoogiePop Phantom deixou todos pasmos. Em 2003, foi a vez da (deveras agradável) surpresa Kimi Ga Nozomu Eien.

Lá se foi 2004. E com ele se foram muitos animes formidáveis. Para citar apenas alguns, temos: Samurai 7, Mosnter, Gantz, Samurai Champloo, Paranóia Agent e Gundam Seed Destiny. Que todas estas obras facilmente mereceriam uma na casa dos 90%, não restam dúvidas, mas a que realmente merece o conceito máximo, certamente, é Elfen Lied.

No que poderia ser definido como uma incrivelmente bem sucedida mistura de Akira, Chobits e Gantz (falo sério), Elfen Lied deixa o espectador boquiaberto do primeiro ao último minuto, com sua sincronizada sucessão de cenas de extrema violência, fan-service, drama e romance. É um atípico caso em que adolescentes com superpoderes, romances infantis e carnificinas à luz do dia não entojam nem mesmo os fãs mais refinados.

A história gira em torno da mutante Lucy e de dois primos, Kouta e Yuka. Após alguns anos de separação, graças a uma tragédia com sua família, Kouta decide ir morar com sua prima. Neste mesmo dia, ele e Yuka acabam por encontrar uma estranha garota com chifres, ferida e nua na praia. Após descobrirem que ela não consegue falar e age como uma criança, resolvem dar-lhe abrigo. Eles só não imaginavam que, acolhiam, no seio de seu próprio lar, a portadora do fim.

Conforme os dias vão passando, Kouta e Yuka vão ficando mais próximos de Nyuu (nome dado a Lucy - a mutante encontrada na praia - pelo fato de ser a única palavra que ela consegue pronunciar) e estarrecedores fatos sobre o passado dos primos, bem como da implacável assassina de dupla personalidade e dos demais personagens vão se revelando. 

Muitos devem estar se pergunatndo agora: "Chifres? Que diabos?" Sim. A turminha "do mal" - que no final se mostra do bem, se comparada aos homens - composta de belas garotas, adornadas com cabelos em tons avermelhados, chifres, alguns pares de braços invisíveis a mais e sexto sentido extremamente desenvolvido, se trata, na realidade, de uma nova espécie:os diclonius (dois chifres). Induzida por um vírus, criada, cultivada e exposta a dolorosas experiências em laboratório pelo homem, atribuí-se, a essa espécie, a futura aniquilição da humanidade.
Elfen Lied conta com uma história primorosa e complexa. Sem deixar de lado a inocência dos puros de coração, toca em assuntos delicados como preconceito, intolerância, pedofilia, abusos domésticos, crueldade humana e por aí afora.






Aspectos técnicos como traço, animação e trilha sonora são irretocáveis, também. "Lilium", tema de abertura, pomposa canção lírica, totalmente em Latim, retirada de uma passagem bíblica, em contraposição com "Be Your Girl" música no melhor estilo Peach Girl, tema de encerramento, dá uma perfeita noção do sincretismo aspirado - e alcançado - pelo autor.

Com roteiro por conta de Takao Yoshioka, dirigida por Mamoru Kanbe e produzido pelos estúdios VAP/Genco, já era de se esperar algo de qualidade. Devo admitir que assisti a Elfen Lied ao mesmo tempo que a Boys Be e Naruto, que são dois fracassos nos quesitos traço e história, respectivamente, e isto, provavelmente, o fez subir ainda mais no meu conceito, embora eu não leve isso em conta nesta imparcial review.

Se não há muito o que se dizer sobre a animação, há uma consideração que merece ser feita sobre o (belo) traço de Seiji Kishimoto: se houvesse alguma premiação para a categoria "tamanho dos olhos dos personagens", Elfen Lied certamente levaria. Sem exagero (por minha parte), eles ocupam, facilmente, quase a metade dos rostos dos personagens. Mas, longe de ser desagradável, isso os torna ainda mais expressivos.

O nome da série "Elfen Lied", que significa Canção Élfica, (bem como os títulos de cada episódio) está em alemão, Muito provavelmente baseado na canção alemã de mesmo nome, de Eduard Mörike. Outro fato interessante sobre o anime e que, muitos devem se deleitar a respeito é a abertura. As suntuosas imagens foram retiradas da mais notável pintura de Gustav Klimt, "O Beijo", que se encontra atualmente em Viena.

Desnecessário dizer, a essa altura, que falamos de uma obra "cult". Não é para qualquer pessoa, definitivamente. Em primeiro lugar por sua exacerbada violência gráfica: a quantidade de decapitações e estripações cometidas por Lucy logo no primeiro episódio já deixa isso bastante claro. Em segundo lugar, pelo fascinante sadismo com que o autor intercala essas cenas viscerais, com cenas coloridas e felizes. E, em terceiro lugar - e principalmente - pela incomoda (para alguns) transparência com que o mais sombrio e sórdido lado humano é revelado, sem ressalvas.
Ok, vamos à parte mais ingrata do trabalho de escrever "reviews": a famigerada nota. 

Considerando-se que a nota máxima exige perfeição em contrapartida, não vejo outra nota possível. Não vou negar que achei alguns dos diálogos do anime um pouco sem nexo (a parte que Maya explica a Nana porque ela não deveria queimar dinheiro, por exemplo), mas como a chance disto ser culpa do fansub é de 99,99%, uma penalização seria injusta. Tem a questão do final também, deixado mais ou menos em aberto, com uma leve tendência a um final feliz, o que particularmente não me agrada e muito menos combina com a série. Mas por ter sido deixado em aberto, ficar conjeturando mais do que realmente é mostrado, seria mera especulação.




Apenas para encerrar, um amigo meu reclamou do que ele considera "excesso de fan-service" no anime. Bem, ainda no campo excessos (muito farto nessa obra), alguém poderia dizer o mesmo em relação à violência ou a hipocrisia retratada pelo autor. Mas da mesma forma que não faz sentido reclamar de excessos de situações sexuais em um 
hentai, não faz sentido reclamar dos excessos recém mencionados em Elfen Lied. É apenas uma questão de entender ao que a obra se propõe. Sendo assim...


Obs: Ainda indeciso se deve assistir ou não? Assista o primeiro episódio, se conseguir, prossiga. A violência, bem como os demais temas pesados, continuam, mas quem chegou até lá deverá conseguir.
Fonte:animehaus 
 

El Hazard



El-Hazard - The Magnificent World
神秘の世界エルハザード
(Shinpi no Sekai El-Hazard)
Gênero Fantasia, Aventura, Comédia,Romance
OVA: El-Hazard - The Magnificent World
Dirigido por Hiroki Hayashi
Estúdio AIC
Lançamento 26 de maio de 1995 - 25 janeiro de 19961997
N° de Episódios 4

OVA: El-Hazard 2
Dirigido por Yoshiaki Iwasaki
Estúdio AIC
Pioneer LDC
Lançamento 21 de março de 1997 - 25 de Outubro de
N° de Episódios 4

Anime: El-Hazard TV (The Wanderers)
Direção Katsuhito Akiyama
Estúdio AIC
Pioneer LDC
Exibição original 8 de janeiro de 1998 – 25 de março de1998
Emissoras de TV TV Tokyo
 ABS-CBN, HERO
 Rede Bandeirantes
N° de Episódios 26

OVA: A Night of Captivation, Temptation, and Purification
Dirigido por Yoshiaki Iwasaki
Estúdio AIC
Pioneer LDC
Lançamento 1998
N° de Episódios 1

El-Hazard é uma obra de anime criada por Hiroki Hayashi (particularmente conhecido pela obra Tenchi Muyo!) e distribuída pela AIC. A Série foi exibida no Brasil no programaBand Kids da TV Bandeirantes e teve mangá publicado pela Editora JBC[1]. A história é sobre uma antiga civilização escondida, onde Makoto Mizuhara e seus amigos foram transportados pela deusa-demônio Ifurita. Em El-Hazard, Makoto descobre que não só eles como seus amigos também possuem poderes especiais. Sua missão em El-Hazard será de acabar com os planos dos terríveis Bugrons regidos por seu ex-colega de colégio Jinnai e também com a tribo fantasma que planeja controlar uma poderosa arma de El-Hazard: "O Olho de Deus".


A história:


Tudo começou quando Makoto Mizuhara, um aluno normal da escola Shinonome, construiu uma máquina para o projeto de Ciências que seria um modelo para o colégio. Porém, Jinnai morre de inveja de Makoto que tem liderança em tudo o que faz, como nos estudos, nos esportes, e ainda é muito mais popular que ele.

Jinnai desconfigurou toda a máquina construída por Makoto, trocando os cabos de conexão para que todo o projeto fosse arruinado; enquanto isso acontece, Makoto estava com sua amiga Nanami, que é irmã de Jinnai, e o seu professor de história, Fujisawa. Depois Makoto vai dar uma última olhada na sua máquina, Nanami aproveita e vai junto com ele para pegar os ingredientes do lanche que vende na escola. Quando Makoto chega no laboratório, vê Jinnai tentando destruir seu projeto. Acontece um curto na máquina que forma um portal que teletransporta Makoto, Nanami, Fujisawa e Jinnai, para um mundo totalmente imprevisível chamado El-Hazard, foi a partir daí que descobriram para que servia a máquina.

Ao chegar em El-Hazard, Makoto se encontra com a princesa Rune (a governante do local) que estava sendo perseguida por Bugrons. Makoto tenta ajuda-la, porém é em vão, pois eles são muito mais fortes. Por coincidência Fujisawa ao chegar no local que Makoto e Rune estavam, acha que os Bugrons não passam de alunos fantasiados. Makoto tenta avisá-lo do perigo dos Bugrons, mas ele não leva a sério. Só que quando um dos Brugrons quebra a sua garrafa de uísque, Fujisawa fica furioso e derruba todos com facilidade. Daí em diante foi descoberta a força que Fujisawa havia obtido ao vir a El-Hazard.

Makoto e Fujisawa, logo depois do acidente, percebem que não estão mais em seu mundo. Eles pedem ajuda a princesa Rune, porém ela diz que não é capaz de ajudar, mas conhece três grandes sarcedotizas que poderiam ajudá-los a voltar. Como as sarcedotizas moram longe do castelo e eles não conhecem o planeta, a princesa Rune manda uma guia chamada Arielle para guiá-los.

A primeira a ser visitada foi Miz Mishtal, a sacerdotisa da água, que acaba se apaixonando pelo professor Fujisawa; a segunda a ser visitada é Afura Mann, a sarcedotisa do vento, que escreve vários livros, mas todos estavam desarrumados. Fujisawa tenta construir uma biblioteca, mas acaba construindo uma cabana de inverno; a última a ser visitada é Shayla-Shayla, sacerdotisa do fogo, que se apaixona por Makoto. Uma coisa estranha que acontece na série é que Nanami “sempre” está por perto deles, mas eles nunca se encontram.

Passam a se encontrar com Nanami, quando ela tenta transformar o templo da sarcedotisa Miz em um parque aquático, e ela se junta ao grupo. Nessa procura eles conhecem um gatinho chamado Ura que adora o Makoto e, por incrível que pareça, ele fala como uma pessoa.

Tudo passa a ocorrer bem, até Jinnai despertar a deusa Demônio, que passa a ser serva de Jinnai (quem a despertou na realidade foi Makoto, mas Jinnai mente e fala que foi ele).

A tão terrível Demônio é uma garota chamada Ifrita, que não é capaz de causar maldades. Jinnai, sempre tentando destruir Makoto, acaba se dando mal e, em vez de ajudá-lo, Ifrita apenas o atrapalha.

O Olho de Deus é o satélite artificial de El-Hazard. A princesa Rune e Makoto vão a este lugar. Jinnai acaba sabendo da história e decide controlar o “Olho de Deus” e conta com a ajuda de Ifrita para o seu plano dar certo, então vem o seu verdadeiro lado demônio, e ela não escuta mais as ordens de Jinnai e nem de ninguém e começa a destruir o planeta de El-Hazard.

O único que poderia de impedi-la seria Makoto, porém algo terrível aconteceria a ele se tentasse, mas Makoto não demonstrava medo, e sim um sorriso no rosto, e estaria disposto a salvar El-Hazard, arrisca a própria vida e desaparece.

Todos tentam continuar com suas vidas em El-Hazard: Fujisawa escalando montanhas; Miz Mishtal cuidando do seu casamento com ele; Shayla-Shayla seguindo o seu coração por Makoto; Afura tentando ajudá-la; Jinnai, Rainha Diva e Ifurita tentando dominar o planeta de El-Hazard; Arielle e Nanami mais amigas que nunca; porém a princesa Rune não fala mais com ninguém, apenas pensa no seu amado Makoto, e vai aos lugares que a faz lembrar dele.

Depois todos sentem uma presença... A princesa Rune acha que é o seu amado Makoto e corre ao seu encontro, e lá esta ele esperando por ela, então eles se abraçam e é o final...

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